terça-feira, 19 de maio de 2020

So we meet again


E finalmente aconteceu. Uma tarde fria de inverno, um telefonema, um desafio para um fim de semana fora. Tive que me controlar para a deixar acabar de falar antes de confirmar, mas consegui dizer: deixa-me ver e já te ligo de volta. Esperei algum tempo e até confirmei que não tinha nada que cancelar nesse fim-de-semana… E assim lá fomos, com uns amigos, para o Alentejo.

Nunca me pareceu tão longa a viagem, até me ofereci para guiar e ela simpaticamente veio para o banco da frente. A custo lá me consegui concentrar na condução e tirar os olhos do decote, que não era demasiado generoso, mas deixava adivinhar aquele peito fantástico que eu ansiava sentir.

Finalmente chegámos e, como esperava, veio a questão dos quartos… Ela ia ficar com um e eu, supostamente, com outro… Não me apeteceu fazer a cama e também não tive que arranjar um pretexto para ir ao quarto dela. Os nossos amigos já estavam recolhidos, cansados da viagem, o que foi bom. Assim estávamos com a casa por nossa conta e o que ambos sabíamos inevitável, aconteceu.

Ainda hoje recordo com detalhe aqueles primeiros beijos, mistura entre a timidez inicial e o desejo de ir muito mais longe… E a sensação da sua língua, ardente, a serpentear com a minha, percorrendo caminhos em que ambos há muito não andávamos e em conjunto ansiávamos fazer… recordo também o seu perfume e, se há palavra adequada para o descrever, é mesmo inebriante. Parece um lugar comum, mas de comum não tinha nada e, sensível, como sou, aos aromas, era impossível ficar indiferente.

Já não recordo como lhe tirei a blusa, nem como a minha camisa desapareceu, mas de repente estávamos deitados e as minhas mãos percorriam-lhe o corpo enquanto sentia a sua boca quente percorrer o meu corpo detendo-se nos meus mamilos, já híper sensíveis. Retribui-lhe, e que bem me soube ter os seus mamilos na minha boca, enquanto a minha mão se deteve no interior das suas coxas…

Estávamos os dois a desejar o mesmo, mas resistíamos ao máximo, para provocar uma explosão ainda maior, até que chegou o momento de me sentir dentro dela. A princípio, com alguma suavidade, depois com toda a energia que tínhamos para dar, acumulada e potenciada pela viagem. 

Que bem nos soube chegar ao limite e ultrapassá-lo, numa harmonia perfeita…