Tinha chegado a casa
depois de quatro horas de aulas, cansado, saturado de olhar para a câmara do PC
e ver os meus alunos em quadradinhos espalhados pelo monitor, quando só me
apetecia estar perto dela, vê-la, sentir o seu cheiro e o seu corpo bem perto
do meu.
Devo ter olhado para o
relógio umas cem vezes, mas o tempo não passava. Os minutos arrastavam-se, para
já não dizer as horas, congeladas no telefone em cima da secretária…
Finalmente e ainda
faltava uma meia hora cheia, mas já não aguentava mais. A imagem dela, da
visita que me tinha feito antes da aula, com aquela minisaia preta, meias de
liga e salto alto, não me davam sossego e acabei por dizer aos alunos que aula
iria acabar mais cedo. Para eles também deve ter sido um alívio, para mim foi o
limite.
Literalmente voei até
casa dela, onde sabia que um jantar quente e uma sobremesa ainda mais apetitosa
me esperavam. E a minisaia…
Recebeu-me com um beijo
quente e senti o seu peito quente encostado ao meu, o que me deixou com ainda
mais vontade, e, claro, não resisti. Agarrei-a com força e as minhas mãos
percorreram o seu corpo até que que a encostei à parede, ao lado da cama.
Estávamos em brasa e eu não aguentava mais. As suas pernas envolveram-me pela
cintura até a temperatura rebentar a escala…
Bem encostada à parede,
com os pés na cama, libertei o que já não conseguia conter mais e senti-a tão
desejosa que, sem esforço, me recebeu todo dentro dela. E o que ambos
desejávamos aconteceu, enquanto ela gritava de prazer. Reparei depois que a
janela estava fechada, uff… Deitámo-nos na cama, impecavelmente feita e quase
intocada, para conseguirmos sossegar um pouco e depois jantar. Afinal a
sobremesa soube ainda melhor como aperitivo… Ainda bem que amanhã é fim-de-semana…
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